Não. Entretanto, são eles os que mais me procuram em busca de soluções para esse tipo de conflito, uma vez que são os mais afetados por essa realidade cruel. Além dos pais, também defendo madrastas, avós e mães que estão envolvidas nesses conflitos.

Na luta contra a alienação parental, é essencial reconhecer a necessidade de defesa dos homens nesse contexto, pois questões culturais influenciam as estatísticas que colocam as mulheres como guardiães primárias e por isso as que mais praticam atos de Alienação Parental após o divórcio, mas isso não apaga o fato de que muitas mulheres sofrem o afastamento injusto de seus filhos em virtude de pais e avós que praticam Alienação Parental contra elas.

A alienação parental ocorre quando um dos pais manipula e influencia negativamente a criança contra o outro, prejudicando o vínculo afetivo e a relação saudável entre pai e filho. Infelizmente, muitos homens enfrentam essa situação dolorosa, na qual são injustamente privados do convívio com seus filhos, sofrendo danos emocionais e psicológicos significativos.

É fundamental combater a ideia equivocada de que os homens são incapazes de cuidar dos seus filhos ou de exercer uma paternidade amorosa e responsável. Todos os pais têm o direito de estar presentes na vida de seus filhos, independentemente do gênero. Negar esse direito não apenas prejudica os pais, mas também as crianças, privando-as de um relacionamento saudável e enriquecedor com ambos os genitores.

Ao defender os homens na luta contra a alienação parental, buscamos garantir a igualdade de direitos e oportunidades. Nossa missão é sensibilizar a sociedade, profissionais da área jurídica e famílias sobre os efeitos negativos da alienação parental nos pais e nas crianças. É fundamental quebrar estereótipos e promover a compreensão de que os pais também são afetados pela alienação e merecem apoio e proteção.

Nossa busca por justiça não se limita a proteger os direitos dos homens, mas também a garantir o direito das crianças de crescerem em um ambiente saudável, onde possam desfrutar de relacionamentos amorosos e significativos com ambos os pais.

Juntos, podemos romper com os estereótipos e as barreiras que limitam a paternidade dos homens e promover a igualdade de direitos na luta contra a alienação parental. É hora de dar voz aos pais e construir um futuro onde o amor, o cuidado e a presença paterna sejam valorizados e respeitados.